Dois dos temas que ao longo dos últimos anos tem se
destacado nas falas administrativas são INOVAÇÃO E LIDERANÇA . Os assuntos não só guardam semelhanças como também se complementam;
Inúmeras empresas lançam regularmente novos produtos e
serviços, apesar de não possuírem uma cultura de inovação que permeie a
instituição. E muitas empresas, ainda que comandadas por bons líderes, não desenvolveram o
compromisso com a formação de novas lideranças internas.
Nas duas situações apresentadas as empresas optaram por restringir o conceito
a grupos limitados dentro da empresa; A
liderança centrada nos postos de comando e a inovação nos departamentos de
criação e desenvolvimento. Em ambos, o desfecho previsível é o mesmo, perda da
competitividade.
Para manter a competitividade das instituições é preciso
que a liderança e a inovação estejam em todos os lugares, e mais do que isso, andem uma a serviço da outra.
Explico melhor;
Em empresas com a cultura da inovação, onde não apenas a
equipe de criação e desenvolvimento mas todos estão comprometidos com a
mudança e melhoria, há criação sistemática e esta permeia todas as atividades
da instituição.
A cultura empreendedora pressupõe que a capacidade de
inovar está ao alcance de qualquer pessoa e que qualquer forma de inovação é
válida para a geração e fortalecimento dessa característica no DNA da empresa.
Inovar pode significar a criação de um novo canal de
relacionamento com o cliente, pode ser uma pequena mudança no processo
produtivo que ajudará a economizar
matéria-prima, pode até mesmo representar
o uso da intranet para a copeira da
empresa disseminar suas receitas de doces
para os demais funcionários.
De outra parte, as empresas que estimulam a formação de
lideranças internas de forma sistemática,
tendem a formar maior número de líderes que promovem processos contínuos
de melhorias. Além disso, os líderes já se desenvolvem com a cultura da empresa,
entendendo sua dinâmica e como buscar alternativas adequadas às situações particulares da equipe.
É de consenso que a liderança é um processo de influência. A liderança consistente é a liderança do
exemplo. Para ser líder dos outros, precisa antes ser líder de sí mesmo, ou seja, desenvolver a auto liderança.
As questões, quem eu sou, onde eu
estou, onde eu quero chegar, como eu farei para chegar lá e o que estou fazendo
para chegar la? Ao serem respondidas promovem o sentido da mudança,
do movimento necessário a melhoria individual. O que vem a ser um princípio
básico da Inovação.
Não somente os atuais ou potenciais gestores, mas todos
na empresa precisam ter metas e visão de futuro
pessoal, bem como a consciência do seu papel na instituição e comprometimento com os
resultados da empresa. Assim deve ser
com o motoboy, ajudante de limpeza, secretária, estagiário, gerente, diretor, e por aí
vai.
Quando a cultura da empresa estimula a auto liderança ela
também favorece o comportamento inovador
em seus funcionários. Toda a organização ganha e não apenas o acionista ou o cliente, pois
esse comportamento insere a percepção
da mudança como forma de evolução e
melhoria.
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